4 de mar. de 2014

"Bolsa Família é mudança positiva, mas insuficiente"

O Bolsa Família, assim como os demais programas de transferência de renda adotados em toda a América Latina e em boa parte da África, não acaba com a pobreza. Como um analgésico, ele alivia os sintomas.

Não corrige as desigualdades, nem investe na cidadania e na construção de uma sociedade mais igualitária. Inclui no mercado uma grande quantidade de pessoas, antes alijadas da sociedade de consumo.

Assim, muitos pobres que passaram a ter acesso a bens de consumo, como televisão, geladeira, telefone celular, continua sem acesso, por exemplo, a rede de esgoto e água potável.

Estas são algumas das conclusões da análise publicada na revista britânica New Left Review pela professora de economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lena Lavinas. “Houve mudanças no Brasil”, diz ela. “São suficientes? Não”, avalia.

Fonte: Viomundo, 03/03/2014



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