25 de fev. de 2014

Indicadores socioeconômicos são fundamentais para o enfrentamento da pobreza e desigualdades sociais

A série de vídeos foi gravada para o “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”, um site de consulta ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e a mais de 200 indicadores socioeconômicos dos estados e municípios brasileiros. A plataforma possui dados dos censos demográficos de 2010, 2000 e 1991, além de informações dos 5.565 municípios brasileiros.

Trevas acredita que o problema das desigualdades sociais e regionais é uma questão estruturante da História do Brasil e que os indicadores socioeconômicos são ferramentas importantes para resolver esse problema.

“Um grande risco da gestão pública é tratar igualmente os desiguais”, disse. “A partir desses indicadores de saúde, educação, renda e vulnerabilidade eu posso construir uma tipologia dos municípios. Por exemplo, os municípios de maior vulnerabilidade social (…); para esses municípios, o governo federal, o governo dos estados e os próprios municípios vão tentar construir programas, ações adequadas a essa condição”, completou.

O acesso aos dados socioeconômicos é uma forma de fortalecer a participação popular na gestão das cidades, afirma o secretário, que defende que o conhecimento da realidade em números é uma ferramenta “para transformar a reivindicação em política pública”.

Fonte: ONU Brasil, 25/02/2014



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20 de fev. de 2014

Algumas características demográficas

Estrutura etária por sexo da população
do Semiárido Setentrional, 1970 e 2010
A estrutura etária por sexo do semiárido setentrional diferencia-se pouco da encontrada para o semiárido como um todo, entretanto, guarda algumas peculiaridades em relação a outros aspectos demográficos. Nas décadas de 1970 e 1980, apresentou taxas de crescimento populacional (1,38% a.a. e 1,00% a.a., respectivamente) mais baixas do que o semiárido como um todo (1,49% a.a. e 1,28% a.a.). Em comparação com o conjuntos dos demais municípios nordestinos, essa diferença é muito mais expressiva (2,52% a.a. e 2,15% a.a.), indicando que houve uma desconcentração da população nordestina do semiárido, particularmente na sua porção setentrional,  privilegiando outras regiões.

Parte desta situação poderia ser explicada por elevadas taxas de emigração da população nestas décadas, fato que pode ser presumido pela estrutura etária da população com marcada redução da participação da população nos grupos de idade adultas jovens, principalmente a partir dos 25 anos. Por outro lado, a despeito do que o senso comum afirma, há fortes evidências de que as taxas de fecundidade também declinaram fortemente no semiárido setentrional, pois há uma significativa redução da base da pirâmide etária entre 1970 e 2010.

19 de fev. de 2014

UNICEF capacita gestores do Semiárido

UNICEF capacita gestores do Semiárido para redução de desigualdade que afeta crianças e adolescentes.

Desde segunda-feira (17), e até o mês de março, agência da ONU dá continuidade ao Programa de Formação do Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2013-2016 no Semiárido brasileiro.

Treze cidades de seis Estados da região vão sediar o 1º ciclo de capacitação para gestores municipais atuantes na área de promoção dos direitos da infância e adolescência: Montes Claros/MG (17 e 18/2), Salgueiro/PE (18/2), Feira de Santana/BA (18/2), Arcoverde/PE (19/2), Araçuaí/MG (20/2), Caruaru/PE (20/2), Jequié/BA (20/2), Pombal/PB (25/2), Campina Grande/PB (26/2), Aracaju/SE (26/2), João Pessoa/PB (27/2), Arapiraca/AL (11/3) e Maceió/AL (12/3).

Fonte: ONU Brasil, 19/02/2014


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10 de fev. de 2014

O RECORTE ESPACIAL

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O RECORTE ESPACIAL do projeto privilegia a porção setentrional do semiárido nordestino, denominada por alguns como Semiárido Norte, e que limita-se aos municípios do semiárido localizados ao norte do Rio São Francisco.

Esse recorte inclui um total de 754 municípios, que se encontram na porção ao norte do Rio São Francisco, de um total de 1.134 que constituem o semiárido (66,5% dos municípios). Viviam nessa região cerca de 14,1 milhões de habitantes, segundo dados do Censo Demográfico 2010. É a região do semiárido que contém maior número de divisões político-administrativas tanto em termos de municípios quanto em termos de Unidades da Federação. É também onde se localiza a região com maior incidência de secas, o que coloca a população que vive nessa região em grande risco potencial
da ocorrência de desastres naturais dessa natureza.

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6 de fev. de 2014

Ipea e MDS lançam livro sobre o Bolsa Família

O livro ‘Programa Bolsa Família – uma década de inclusão e cidadania’ foi lançado durante a cerimônia de celebração dos dez anos do programa, no Museu da República, em Brasília (Auditório 2 – Setor Cultural Sul, trecho 2). O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) e presidente do Ipea, Marcelo Neri, e a ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, apresentarão a obra. Os artigos reunidos na publicação – realizada, em parceria, pelo Ipea e o MDS – traçam um panorama histórico da evolução do programa, resgatam as principais contribuições do Bolsa Família (PBF) para as políticas de assistência social e apresentam dados sobre seu impacto nos indicadores de saúde, educação e proteção social e na redução da pobreza.

Fonte: SAE, 29/10/2013



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Estudo analisa consumo alimentar de beneficiários do Bolsa Família

As pessoas beneficiárias do programa apresentam tendência para obtenção de menor proporção de energia proveniente desses produtos. A ingestão (valores médios) de fibra alimentar foi reduzida e os ácidos graxos trans foram consumidos em excesso. Verificou-se conteúdo insuficiente de vitaminas E, A, D, folato, B1 (em idosas) e B6 (em idosos), cálcio, potássio, magnésio e fósforo (em meninos e meninas). O sódio foi consumido em excesso.

Fonte: Jornal da Ciência SBPC, 06/02/2014

“Impacto dos Programas de Transferência de Renda sobre a Dinâmica Populacional e Redução da Pobreza no Semiárido Setentrional Nordestino”

Lançado em setembro de 2013, com o objetivo de selecionar projetos nas temáticas das Políticas de Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Plano Brasil Sem Miséria, o Edital MDS/CNPq Nº 24/2013 teve seus resultados divulgados em 19 de dezembro. Das 292 propostas registradas, foram selecionados 37 projetos pela Comissão de Avaliação, envolvendo recursos de cerca de R$ 2,7 milhões.

O Programa de Pós-Graduação em Demografia (PPGDEM), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), teve o projeto intitulado “Impacto dos Programas de Transferência de Renda sobre a Dinâmica Populacional e Redução da Pobreza no Semiárido Setentrional Nordestino” aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Coordenado pelo professor e doutor Ricardo Ojima, do Departamento de Demografia e Ciências Atuariais (DCAA) , o projeto conta com a participação de docentes do PPGDEM e pesquisadores de instituições do Nordeste, como a Fundação Joaquim Nabuco (PE) e a Universidade Regional do Cariri (CE).

O projeto tem como meta avaliar, entre outras questões, em que medida as políticas de transferência de renda têm contribuído para compensar a redução da urgência migratória das famílias sertanejas e quais os fatores associados às mudanças na dinâmica demográfica da região.

De acordo com Ricardo Ojima, esta será uma oportunidade de investigar com mais detalhes alguns aspectos relacionados à dinâmica demográfica numa região carente de estudos dessa natureza e, sobretudo, destacar a UFRN no contexto regional de estudos populacionais.

Fonte: Boletim de Notícias UFRN [link]